Aos leitores, ainda escreverei um livro sobre o tema, o que me falta é tempo.
É muito interessante voce observar e refletir sobre a coisas ao seu redor. Numa destas observações do dia-a-dia, até porque é tão evidente que qualquer um sente não na pele, mas nos ouvidos e nos olhos, a tecnologia que invadiu a vida contemporânea.
Celulares, notbooks, ipad, ipod, tablets, computadores, ou seja, realmente estamos vivendo a maior época da comunicação entre pessoas, lugares, países, enfim o mundo todo. Aliás o mundo está revestido por uma camada de ondas sem precedente.
Para quem beira os 40, 50 ou mais anos, viveu num tempo em que o telefone, quando se tinha, era fixo, nada mais. As informações eram recebidas através de rádio, jornais, revistas e TV. A evolução entre a máquina de escrever e a máquina elétrica foi muito grande. Sem muitos detalhes, vivi a introdução do computador por mainframe e os terminais de computador, nos bons tempos do Banco Safra. Aquilo era uma evolução estupenda e eu estava vivendo aquela evolução. Sempre gostei de tecnologia e por isso facilitou minha vida no aprendizado e manuseio daqueles terminais. Mais adiante ví o aparecimento do microcomputador e não poderia deixar de lembrar do Prológica, uma máquina de escrever eletrônica com um vídeo e utilizava disketes 3/4, um avião no mundo moderno e isto lá para 1985.
De lá para cá, a evolução da tecnologia foi absurdamente grande, o ser humano criou coisas fascinantes, dentro de chips muito pequenos e hoje vivemos com toda esta evolução ao nosso alcance e em todas as áreas que o ser humano habita ou não.
Já temos inclusive uma estação espacial e componentes viajando pelo universo e em busca de vida em algum planeta perdido. É incrível a capacidade do ser humano. Dizem especialistas que a evolução deste século será ainda maior.
Por outro lado e apesar de haver grande evolução, cada vez mais dependemos da energia elétrica para fazer funcionar todos os aparelhos que dia-a-dia são introduzidos nas nossas casas e nossa vida.
Mas tem algo curioso nisto, estamos a cada dia mais dependentes da energia elétrica. Antes a luz era a vela ou querosene, hoje é lâmpada que depende energia. Antes a máquina de escrever era manual, hoje os computadores demandam energia, tudo ao nosso redor depende da energia. Em breve os carros serão movidos a eletricidade e tantas outras coisas funcionarão com a energia elétrica.
Vemos grandes condomínios construídos e centenas de pessoas se alojando em moradias verticais. Várias funcionalidade estão diretamente dependentes da energia elétrica.
São Paulo, como a maior metrópole do país, assim como as outras capitais, aglomeram milhares de pessoas, utilizando chuveiros elétricos, microondas, ar condicionado, aquecedores e inúmeros eletrodomésticos consumindo infindáveis megawatts, sem fim.
Toda a produção das industrias, empresas e outros segmentos têm como força motriz a energia elétrica. Ora, tudo isto nos mostra que tudo vem caminhando para uma dependência direta da energia elétrica, onde só percebemos sua grande importância, quando as distribuidoras interropem seu fornecimento ou quando as forças da natureza, especialmente no verão, mostram sua força e desabam raios, trovões e algumas árvores caem sobre os fios ou quando sofremos algum apagão, como ocorreu alguns anos atrás.
Imaginem toda esta população sem energia elétrica por 10 dias? Como as novas gerações se arranjariam com esta situação. Como viver 10 dias sem TV, computadores, microondas, Ipods, Ipads, tablets, etc? Como ficariam os alimentos após 10 dias na geladeira? O que aconteceria com os alimentos?
O brasileiro seria comportado e educado como foram os japoneses após o terremoto e a tsunami de fukushima?
E se este tempo se estendesse por mais tempo? Como subir e descer dos grandes edifícios, sem energia para os elevadores.
Fico observando as pessoas se habituarem a vida moderna, mas não vejo pessoas se preocupando com alternativas para um eventual caos desta magnitude.
Bem, diante destas suposições, tenho que voltar às origens e lembrar de como viviamos sem tanta energia elétrica, tecnologia e tantos aparelhos eletrônicos.
A iluminação seria a luz de velas ou lanternas se ainda houver pilhas ou baterias. O alimento poderia ser preparado com lenha, onde houver ou carvão e haja churrasco. Mas não temos carne, os supermercados cerraram as portas, pois não há qualquer alimento, tudo se esgotou, também, foi um "..salve-se quem puder", cerca de um milhão e meio de peddoas estiveram no extra, outro milhão foi para o carrefour, tudo se esgotou em poucos minutos.
Só restou fubá para fazer polenta e olha lá, pois se bobear, nem isto tem para o jantar.
Enfim, um verdadeiro caos.
A próxima guerra não será por armas, nem precisa, basta desligar o interruptor e estaremos fritos.
O Expresso passou, com muita energia e no horário Noturno.
Não deixe de ler os carneiros maquiavélicos.