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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CARNEIROS MAQUIAVÉLICOS

Esta aconteceu ontem e vale escrever, pois achei interessante.

Domingão, típico de inverno paulista, muito frio, uma bela feijoada feita pela Dodo e Mara  e uma torta de morango igualzinha a da Mamãe Elza.

Depois do almoço, como não poderia deixar de ser, um cochilo daqueles que são imbatíveis, reconfortante e reanimador, que futebol que nada.

Descansado, levantei às 17:00 hs e fui para casa. Depois de alguns fatos nada agradáveis resolvemos dormir. Deitamos e a dança do corpo iniciou, eu mais parecia uma linguiça na churrasqueira para encontrar o ponto de ficar tostado.

Vira de um lado e nada de dormir, vira do outro e nada de dormir. as horas foram passando. Quem mandou dormir tanto à tarde, bem feito, a noite não tem sono. Bem levantei e fui dar uma voltinha na geladeira e voltei para a cama. Como percebi que não ia dormir, a esposa decretou.....conte carneirinhos.

Eis a solução, contar carneiros, acho que iria das certo. De bate pronto ironizei, acho que se eu começar a contar, amanhã, quando ela acordar estarei mais ou menos em 3 milhões, setecentos e cinquenta mil e um carneirinhos.

Como estava bem acordado imaginei a cena do carneirinho pulando cerca, porque é uma cena única para contar os bichinhos e perguntei para a esposa se quando ela contava carneirinhos, eles também pulavam cercas e ela disse que na contagem dela não tinha cercas. Achei esquisito pois sempre os meus pulam uma cerquinha branca, baixinha e eles pulam tranquilamente.

Não sei se todos tem alguma outra visão de carneirinhos, mas os meus pulam as cercas e é sempre a mesma visão, são imutáveis. Tentem imaginar uma cerca olhada de lado, o bichinho vem praticamente voando e passa por cima da cerca e desce do outro lado dela.

Com esta magnifica visão, comecei a contar o raio dos carneirinhos e nada do sono vir. Comecei a me irritar com os carneirinhos e eles revidaram, começaram a não pular a cerca e paravam no ar, no meio do caminho e com isso, fiquei prejudicado na contagem porque eles não queriam ultrapassar a cerca.

Já estava em 63 e os infelizes dos carneirinhos não queriam passar a cerca, tentei empurrar alguns mas não conseguia, a contagem emperrava. Como não dormia e eles não estavam redendo, coloquei asas no bicho para ver se iam adiante e não foram. Coloquei turbina nas laterais dele e nada de passar a cerca.

No meio dessa história toda, ainda estava pensando se outras pessoas que estavam na cama, contavam carneiros e como seriam as imagens que cada um criava para contar o raio dos carneiros. É cheguei a conclusão que cada um tem o seu carneiro. Eles podem estar num pasto e voce olhar do alto e fazer a sua contagem. Voce pode estar embaixo e ir passando por um montão de carneiros e fazer sua contagem, cada um conta do seu jeito, o importante é pegar no sono. Mas no meu caso não estava dando certo. A única certeza que tinha e somente ontem percebi é que a cena de contagem dos carneiros, para mim sempre foi a mesma.

Como os malditos carneiros não queriam ultrapassar a cerca, resolvi montar uma fábrica de lá e então passei a raspar seus pelos e começou a dar certo, quando a fábrica começos a funcionar eu simplesmente adormeci e acordeu na segunda feira, sem carneiros e sem lã, era hora de levantar e trabalhar. 

Conte como são os seus carneiros estou curioso em saber.

O Expresso Noturno já tem uma fábrica de blusas e veio em bom tempo pois o frio é grande. 

sábado, 3 de setembro de 2011

INDEPENDENCIA OU MORTE - 7 DE SETEMBRO

Muita leitura sobre a independência do Brasil, D.Pedro I decidiu proclamar a independência do país, aos 7 de setembro de 1822. Ele fez o certo, a independência da coroa portuguesa era necessário e os fatos da época não poderiam persistir.

Certamente D. Pedro I, num ato heróico e correndo sérios riscos de retaliação da coroa portuguesa, às margens do rio ipiranga, empunhando sua espada, soltou seu grito e em nome do povo brasileiro, deflagrou nossa Independência ou Morte.

Foi um ato corajoso e necessário para o Brasil.

Grande Pedro I, certamente imaginou que a independencia traria ao Brasil um ar de liberdade e verdadeiramente nos tornamos livres da coroa. Por outro lado, o imperador não se limitou a pensar apenas na liberdade, ele desejava que o Brasil, além de livre fosse uma sociedade próspera.

Os soldados que rodeavam D. Pedro naquele dia, disseram que ele havia exagerado no vinho e que eles havia avisado ao imperador que o país jamais seria livre ou próspero. Mas ele não deu ouvidos ao soldados, e gritou, Independência ou Morte, tornando o país independente.

Hoje vemos quanto não somos independentes, somos escravos da ditadura financeira e a prosperidade está concentrada nos anais de Brasília, onde impera a corrupção e seus atores são verdadeiramente prósperos. São flagrantes filmados e absolvições impostas a troco de favores futuros.

Portanto, a indepedência produziu efeito, mas apenas para alguns.

D.Pedro fez o papel dele e bem feito, mas se fosse hoje, sentaria às margens do ipiranga e após uns tragos de vinho, devolveria a coroa à Portugal, dizendo, "Prefiro a Morte".

O Brasil merece coisa melhor.













































sexta-feira, 2 de setembro de 2011

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Muita leitura sobre a independência do Brasil, D.Pedro I decidiu proclamar a independência do país, aos 7 de setembro de 1822. Ele fez o certo, a independência da coroa portuguesa era necessário e os fatos da época não poderiam persistir.
Certamente, D. Pedro I, num ato heróico e correndo sérios riscos de retaliação da coroa portuguesa, às margens do rio ipiranga, empunhando sua espada, soltou seu grito e em nome do povo brasileiro, deflagrou nossa Independência ou Morte.
Foi um ato corajoso e necessário para o Brasil.

Grande Pedro I, certamente imaginou que a independencia traria ao Brasil um ar de liberdade e verdadeiramente nos tornamos livres da coroa. Por outro lado, o imperador não se limitou a pensar apenas na liberdade, ele desejava que o Brasil, além de livre fosse uma sociedade próspera.

Os soldados que rodeavam D. Pedro naquele dia, disseram que ele havia exagerado no vinho e que eles havia avisado ao imperador que o país jamais seria livre ou próspero. Mas ele não deu ouvidos ao soldados, e gritou, Independência ou Morte, tornando o país independente.

Hoje vemos quanto não somos independentes, somos escravos da ditadura financeira e a prosperidade está concentrada nos anais de Brasília, onde impera a corrupção e seus atores são verdadeiramente prósperos. São flagrantes filmados e absolvições impostas a troco de favores futuros.

Portanto, a indepedência produziu efeito, mas apenas para alguns.

D.Pedro fez o papel dele e bem feito, mas se fosse hoje, sentaria às margens do ipiranga e após uns tragos,  devolveria a coroa a Portugal, dizendo, "Dependência e Morte".

O Brasil merece coisa melhor.





  

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GALOS

Era o que eu temia aconteceu, não tem um galo, tem dois.

Descobri duas coisas, uma boa e outra ruim. Qual vocês querem primeiro, já sei a boa.

A boa é que eu acordei as 4:54 da manhã de hoje e percebi que o galo não cantava neste horário, portanto ele estava dormindo, não é que o infeliz dorme? Isto é bom.

No entanto, após adormecer um pouco mais, lá pelas 5:10, acordei de novo e o infeliz  do galo acordou e começou a cacarejar, timidamente. Decidi tentar dormir mais um pouco, mas não consegui. Para minha surpresa ouvi um cacarejo diferente e pensei: - será que o galo está rouco?? Oscilando entre um  cacarejo agudo e outro mais grave, a cantoria foi fluindo e com grande intensidade.

De repente ouvi um cacarejar e saltei da cama, não é que os cacarejos agudo e grave se uniram!!!!

Grande conclusão, são dois galos e não um só, esta é a noticia ruim, agora tenho a certeza de que se um não cantar o outro irá cacarejar inevitavelmente. Eis a nova dupla sertaneja, Gagudo e Gagrave.

Unidos, numa linda sinfonia ao alvorecer de cada manhã, cacarejam juntos e alternados. Assim eles fazem uma linda sinfonia do amanhecer, nada de Mozart, Chopin ou Tchaicovski,  Gagudo e Gagrave dão o recado.

E eu acordando com as galinhas, ops, Galos, todos os dias. A ira só é maior quando vou trabalhar, pois já cansaram de cacarejar e ficam quietinhos. São Paulo é demais tem de tudo, adoro esta cidade.

O Expresso sonolento passou e vai dormir cedo, pois lá pelas 5 da manhã temos mais sinfonia.

domingo, 14 de agosto de 2011

DIA DOS PAIS - O QUE SE DIZ? PARABÉNS?

O dia de hoje é muito especial para os filhos e os pais. Os filhos porque comemorar este dia com o pai é maravilhoso.  Os pais, porque sem os filhos não seriam pais.
Como perdi meu pai, comemoro com meus filhos e é muito gostoso, não tem preço mesmo, comemorar com estes anjos que Deus nos deu.
Mas, sempre neste dia sentimos muita falta de comemorar com o pai, porque ele foi um pai e tanto. Nos faz ver o quanto ele foi importante em nossas vidas, iluminado naturalmente, sem os artifícios da sofisticação do mundo contemporâneo ou mesmo em razão de dinheiro. Não comprava carros, aviões ou almas, mas tinha uma luz única.

Cada vez que relembramos o pai Pedro, sempre há algo especial a se lembrar, sejam as piadas, o jeito, suas brincadeiras e tantas outras coisas. Quem conviveu com ele sabe bem o que falo.

Mas, hoje lembrei-me dele e vi que estes anos sem a sua presença, cada vez mais, valorizamos a sua passagem em nossas vidas.

Ele nos deu uma vida simples mas de tamanha riqueza que não há dinheiro no mundo que pudesse comprar o presente que tivemos ao conviver com ele. Para ser bastante objetivo digo o seguinte: aprendemos a ser corretos, honestos, decentes, íntegros, atentos ao mundo e tudo que nos rodeia, graças ao infindável acervo de informação que o nosso pai lia, guardava e nos repassava durante o almoço e o jantar. Hoje percebo quanto isto foi valioso, pois ter esta plena noção das coisas e do mundo, seja por se situar nele e saber discernir as coisas mais simples dos lugares, culturas e tudo que o mundo tem, foi e é simplesmente maravilhoso. Hoje não posso dar os parabéns para meu pai, pois recebo os parabéns dos filhos, esposa e irmãs, mas, posso, dentro do coração e da mente, simplesmente dizer,   por ter nos dado tanto conhecimento, lucidez, alegria, felicidade, integridade, amor e principalmente, vergonha na cara, OBRIGADO PAI, VOCÊ FOI DEMAIS. 

FELIZ DIA DOS PAIS PARA TODOS.

O EXPRESSO passou feliz da vida com o pai que teve e os filhos que tem.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O AMOR TEM VÁRIAS FACES - 20 ANOS CEGO

Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito. Eram felizes. Até que um dia... Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e
imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto. Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando: -Tudo bem com você meu amor? -Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranqüila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma: "Como Deus é bom, vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro Obrigado Senhor!" Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho, todos os dias dizia-lhe: -COMO EU TE AMO. Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre, a mulher da minha vida! E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos. Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: -"Como você é linda meu amor, eu te amo muito". Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao seu lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre. Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada. O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face: -Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados! Foram os 20 anos mais felizes de minha vida. E emocionou a todos os que ali estavam presentes.
 
CONCLUSÃO Na vida temos de provar que amamos! Muitas vezes de uma forma difícil ... E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!
 
Autor: Desconhecido

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O GALO OU GALOS

Quando chega  a hora de dormir é muito bom. Depois de longo dia de trabalho, correria para lá e para cá, vamos tocando o barco da vida. Mas, após um reconfortante banho, a cama parece chama para dormir. 

Ao deitar, o cansaço chega de vez e então cerramos os olhos e dormimos. O relógio marcado para despertar às 6:00 horas, mais uma noite de sono. Isto é simples e a maior parte da população consegue ter uma noite de descanso normal.

Aqui em casa era assim, até que um infeliz de um galo começou a cantar nos últimos tempos. Ora, em plena cidade de São Paulo, com  vários prédios ao redor, surge um galo. Puxa sempre admirei a natureza e os animais estão incluídos nisso. Sempre os ví com olhos poéticos porque a natureza sempre dá o sentido de que Deus é o criador.

Mas o galo, nestes últimos tempos tem me irritado um pouco. O cocorocó começa às 4:40hs, pontualmente, o infeliz é mais pontual do que meu despertador. Quando ouço o cocorocó, são exatos 4:40 da manhã e acordo com ele, seguidamente até às 5:30hs, fico tentando adormecer novamente e nada de conseguir. Depois deste horário, o infeliz do galo para de cantar e já é quase dia e hora de levantar. Tenho que ir trabalhar novamente.

Como se livrar do galo ou continuar dormindo sem ele me acordar?

É um dilema. Nesta manhã tive a impressão que eram dois galos, pois quando um cocorocó acabava, logo em seguida começava outro, espero estar enganado, vou falar com o vizinho, ou ele dá um jeito no galo, para ele cantar mais tarde ou teremos um franguinho atropelado na churrasqueira.

O Expresso passou e está louco para tomar canja, esse galo que se cuide. 

domingo, 7 de agosto de 2011

EXPRESSO NOTURNO: DROGAS O FIM DA LINHA - O BRASIL DO PRESENTE??? CAVALO DE TRÓIA?

EXPRESSO NOTURNO: DROGAS O FIM DA LINHA - O BRASIL DO PRESENTE??? CAVALO DE TRÓIA?

DROGAS O FIM DA LINHA - O BRASIL DO PRESENTE??? CAVALO DE TRÓIA?

O Brasil que era o país do futuro, lá no passado, nos dá um Brasil do presente, e que presente que ganhamos. Cavalo de Tróia chegou em 12 dias, no Brasil, ele demorou 40 e poucos anos. 

Será que não tem jeito?
Uma branda antiga chamada joelho de porco cantava: "....andando nas ruas do centro, cruzando o viaduto do chá  - eis que me vejo cercadooo, trombadinhas querendo me assaltar, assaltar, assaltas, trombadinhas que são, que fazem do assalto a sua profissão, na avenida São João, bebericando cachaça.........."

E ai vai a música, poucas pessoas conheceram esta banda, mas era o recado da época, para os paulistanos sobre os "Trombadinhas" do centro de São Paulo. Batiam carteira, roubavam um aqui e outro ali, sem a violência de hoje.

Eles, quando muito, andavam embriagados de cachaça, como fala a música.

Hoje, para grande tristeza dos paulistanos, os trombadinhas são verdadeiros criminosos, cheio de craque na cabeça e com armas que nem a polícia tem.

Na semana passada ouvi numa rádio a reportagem sobre a quantidade de pessoas envolvidas com essa droga e só na cracolândia, cerca de 2000 pessoas circulam atrás da droga. O tratamento, segundo o especialista é muito difícil. O drogado deve concordar em se internar para o tratamento e ainda, muito moram na rua, não possuem moradia ou vínculo familiar, sentem-se perdidos na vida, sem qualquer referência familiar e seguem se drogando.

Que tristeza, que herança que os governantes deixaram. E agora,  não tem solução?

A democracia permite tudo, ou quase tudo, só não pode forçar um drogado a se internar para tratamento, porque a lei não deixa. Aliás, refletindo, isto é bastante conveniente, pois os governos não têm estrutura adequada para tratar um drogado com dignidade e depois dar um encaminhamento para ele, como uma vida digna, família, trabalho, etc.. Por isso a democracia é boa, se fizer,  a sociedade agradece, se não fizer a sociedade não liga, nem se preocupa, só vai se preocupar quando matam alguém da própria família, ai sim ficam indignadas, vão procurar deputados para fazer projeto de lei, etc..

Não. Está errado. É preciso exigir das autoridades, medidas efetivas e mesmo que hoje o estado não tenha as condições adequadas, elas detém o poder de polícia para o combate do tráfico.´Por que não destacam grupos especiais (sabemos que há) de policiais da inteligência,  para prender os que produzem a droga, os tubarões da droga. Nossa polícia tem competência para isso e podem ter resultados muito melhores dos que vemos hoje. É preciso pagar melhor estes policiais e pagar adicionais por resultados obtidos no combate ao traficante e às drogas.

Se o estado não consegue construir clínicas e meios de continuidade no tratamento de drogados, por que não concedem grandes benefícios fiscais para a iniciativa privada criar programas eficazes de auxílio ao dependente químico? O rico tem dificuldade de sair das drogas, pagando clínicas caríssimas, quiçá o drogado pobre. A pouca lucidez que sobre para o drogado, ele usa para roubar e matar sem piedade e obter os meios para compra da droga. Vidas são terminadas em troca de um celular, um relógio, que logo são trocados por drogas. Que tristeza.

Isto são coisas que ouvimos há muito tempo sobre a cracolândia e não conseguiram resolver esta questão. O duro é que estão lá todos os dias e ninguém faz nada.

Por outro lado, tem algo acontecendo e que é tão sério quanto as drogas, mas em proporção absurdamente grande e venho observando em vários lugares do ABC e São Paulo, assim como em vários estados brasileiros, a juventude em franco caminho do alcoolismo. Vi algumas cenas deprimentes de grupos de jovens com garrafas de vodka nas mãos e viravam no próprio gargalo. O que será deles, se sobreviverem, daqui alguns anos? Será que teremos clínicas suficientes para atender estes potenciais alcoólatras?

Tem alguém se preocupando com isto? A bebida é legal, grande parte da população bebe, o que eu teria com isso?

Pelo que tenho visto, acho que é hora de fazer,  algo antes que fique tarde. Perambulando por ai, cheguei a conclusão que ao menos uma lei que proibisse a ingestão de álcool nas ruas, poderia ser um bom começo. Aliás poderia ir um pouco mais longe, como hoje em dia a informática está dominando, para você beber, somente poderia ser em bares, onde tivesse um controle em computadores por RG dos bebuns que ali passaram, poderia ficar armazenado por um mês e isto até ajudaria no caso de acidentes de veículo.

O que vocês acham???

O Expresso passou mais uma vez.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

O REGRESSO ILÁRIO - TRAGICOMÉDIA

Para este comentário fui obrigado a refletir se ia ou não contar para vocês, mas decidi compartilhar, pois a tragédia muitas vezes pode ser uma comédia, então vamos lá:

Um passeio muito bom, cujos detalhes ficam para outra hora, terminou  com a chegada ao aeroporto de Recife, com a antecedência de praxe. Fila de check in imensa e mala por despachar, o que fazer? Olhei o totem de check in e lá fui eu, que beleza, em um minuto, bilhete emitido e ficou apenas a mala por despachar. Duas filas, entramos na maior, como bom brasileiro, enquanto fui me informar se não havia outro jeito para despachar  a mala. Prontamente a atendende indicou uma fila menor, ufa que alívio, mas olhando bem não era tão menor assim, mas considerando que ela servia apenas para despachar malas, deduzi que seria rapidinho. Vinte minutos depois não andou quase nada, esquisito. Observando melhor havia uns passageiros que estavam fazendo chek in. Ora,  se era fila exclusiva para despachar a mala, não poderia demorar tanto, mas demorou. A paciência  foi esgotando e lá fui falar com a atendente:
- Querida a fila não serve apenas para despachar a mala, por que estão fazendo check in também? A moça demonstrou  dúvida, mas não poderia desdizer e afirmou novamente que a fila servia para quem já havia emitido o bilhete e foi averiguar.
Atrás de nós uma infeliz disse, isto é normal, não sei porque está reclamando (óbvio que era mais um desses brasileiros acomodados e que vive no mundo da Alice no País das Maravilhas). Nós não havíamos almoçado e percebi que faltava pouco mais de 15 minutos para meu embarque. No entanto, para  não arrumar confusão, contive o ímpeto e aguardei mais alguns minutos antes de reclamar novamente. Neste intervalo, duas outras pessoas perceberam a demora e falaram alto sobre a demora. Isto me fez concluir que eu estava certo e ratificado por outras pessoas lúcidas do que estava ocorrendo.
Quando a atendente percebeu a irritação das pessoas, rapidamente anunciou que os passageiros do voo nosso e de outro, deveriam se dirigir para outra fila, pois o embarque esta iniciando. Excelente, finalmente conseguimos despachar a mala, após longa espera, já um pouco irritado, faminto e chateado por constatar a grande dificuldade que o brasileiro enfrenta nos aeroportos nacionais e não se vê solução a curto prazo.

Muito bem, já nos respectivos assentos, o voo estava cheio e observamos as pessoas em nosso redor. No assento à  frente uma família de quatro pessoas, o casal e duas meninas, sendo uma pequenina de 4 anos e outra de 9 anos. Batemos o olho na pequena e achamos uma graça e lembramos dos nossos filhos que não haviam viajado pela primeira vez conosco.

No banco de trás uma garota bem robusta acompanhada do respectivo "meninão", que se notava, com muita evidência, também acima do peso.

O avião subiu e com muita esperança de que chegássemos rapidamente ao destino, fomos surpreendidos com a informação de que faríamos escala no Rio de Janeiro. Ué, o voo era direto e ganhamos mais este brinde. Bilhete enganoso!!! Não havia o que se fazer aquela altura, senão ter paciência, mais uma vez. O avião subiu e fechei os olhos, na tentativa de adormecer, isto faria com que o tempo passasse mais rápido. De repente, não mais que de repente, ouço um grito estridente, alto e apavorante, ou melhor eu fiquei apavorado, abri os olhos e vi que não era nada demais, apenas aquela gracinha de criança, indignada com alguma coisa. Bem vamos tentar mais uma vez, cerramos os olhos e em menos de um minuto outro grito. Pela intensidade, achei que haviam batido na menina. Pensei, não vou nem perder tempo de abrir meus olhos.
Não tenho certeza mas acho que cochilei alguns minutos, segundos, sei lá, só sei que outro grito fez-me abrir os olhos com força para saber se haviam feito algo de ruim à menina e em seguida atirado pela janela. Ufa, vi a menina ali e a hipótese de terem atirado pela janela, graças a Deus, foi descartada.

O sono foi embora, porém, a menina intensificou seus gritos e então resolvi tentar entender o que ocorria com ela ou com a situação, pois não seria possível tais gritos, com tanta intensidade, volume e frequência.

Observando o contexto, vi que a menina era daquelas que comumente se vê hoje em dia, criança mimada, autoritária, sem ouvir os pais e pais, estes, extremamente omissos e passivos, sem qualquer ascendência sobre o comportamento da criança e muito menos preocupados com os demais passageiros, ou seja, verdadeira falta de educação e compostura num ambiente público, onde ao menos em respeito às pessoas, poderiam controlar a criança. Digo isto,  porque tenho filha pequena e sabemos que não é muito fácil educá-las hoje em dia, razão pela qual ficamos atento às crianças que nos rodeiam para analisar os vários comportamentos e buscar meios para manter uma boa educação, principalmente em locais públicos ou em lugares onde nem todas as pessoas são obrigadas a conviver com pessoas mal educadas. Ensinar a se comportar em lugares públicos é obrigação dos pais, mesmo que estas crianças cometam deslizes, pois é da própria natureza delas exceder e avançar sinais, por isso que os pais devem conduzir e corrigir os excessos para se evitar os abusos, isto é EDUCAÇÃO.

A intensidade e frequência foram aumentando, eis que o primeiro passageiro, sentado ao lado do pai e da menina maior levantou-se. Obviamente que a paciência dele havia acabado. Por sorte ele com muita calma abriu o compartimento de bagagem e retirou um ipod e um fone de ouvido, cara de sorte, tinha o que era necessário para aquele momento. Sentou-se novamente e sem dizer qualquer palavra, inseriu os fones e seguiu a viagem sem falar nada. A cara dele dizia tudo.

A omissão dos pais era absurda. Foram 3 horas de tortura, com guinchos repentinos e em alto som. De repente minha mulher solta um xiiiiiiiu e põe a mão na boca, se desculpando comigo e dizendo, pensei que fosse um de nossos filhos, foi puro impulso e nada resolveu. E a menina grita, MMMMAAAAAEEEE QUE IR COM O PAPAI e pulava a menininha para o assento do pai. Passava cerca de um minuto, já gritava novamente, NNNÃAAAAAAAAAO, quero ir com a mamãe. Puro mimo. O que era uma gracinha no começo, àquela altura, parecia o Chuck.

Para encurtar, após cerca de duas horas, notei que o outro passageiro que estava sentado na poltrona ao lado da menina e da mãe levantou-se e ai preciso descrever, pois foi ilário. Ele era alto, barba cerrada, de uns 55 a 60 anos, muito calmo, em pé, olhou para a em menina que acabara de soltar um grito absurdamente alto, fixou os olhos na mãe, balançou a cabeça, com sinal de não e como se estivesse num ring de luta, no ponto mais alto do seu esgotamento e após tanto socos,  jogou a toalha ao chão, olhou ao seu redor e fixou os olhos em nós e disse (com muita calma): -  Não dá, não tem mais condições, vou ficar andando pelo avião até que ele desça e seguiu caminho em direção a cabine do piloto. Há muito tempo não via uma cena tão ilária que me fez tirar do sério e cair numa tremenda e gostosa gargalhada (mas entendendo que a situação representava uma profunda tristeza, já que são serem humanos que merecem respeito, principalmente por desejar ter uma viagem tranquila e não estávamos tendo). Triste a situação mas a cena muito ilária, pelo comportamento daquele homem.

Depois de um bom tempo, o avião começou seu procedimento de descida e ele retornou ao seu acento. Estávamos prestes a descer no Rio e com ele, muita expectativa e oração para que aquela criança e seus pais descessem no Rio também. Dito e feito, para felicidade dos passageiros, eles desceram.

Após a saída daquela família, faltou muito pouco para que aplaudissem aquele homem, pela atitude a paciência demonstradas, diante do caos instalado naquele avião. Só não aplaudiram porque também estavam cansados do martírio e não me contive, ele nos olhou, com que tendendo a se justificar, mas logo disse: - O Sr está de parabéns, sua paciência foi de um monge tibetano e Confúcio ficou para trás. 

Finalmente seguimos viagem para São Paulo. Pensam que acabou, nada disso. Relaxamos e reclinei o banco com a intenção de cochilar para descansar e para que o tempo passasse mais rápido.

O avião decolou e quando estava prestes a iniciar a descida, foi anunciado pela comissária que os cintos deveriam ser afivelados e a poltrona reposicionada para cima. Como viajamos com certa frequência, percebemos quando o avião está próximo do aeroporto ou não e resolvi ficar mais alguns minutos naquela posição até que sentisse que ele estaria mais próximo do chão, eis que o meninão e a meninona cutucam meu assento, para chamar a atenção, eu já havia me esquecido dos "tepeches" e o meninão, com aquela postura digna de um Lord Inglês tupiniquim, diz, "Oh volta ai a poltrona ai meu, o avião ta desceno". Eu olhei para trás e vi aquela cena  estarrecido, pois a educação do povo, coisa fina jamais vi e me lembrei das peças. Pensei, o que estes infelizes tem com isso? Tenho culpa eu agora, que são obesos? Devem comer pelas orelhas e eu pago o pato? Tenho culpa que os aviões são contruídos com dimensões para pessoas com certo peso e eles não cabem neles? Por que não voam de primeira classe, o banco é mais espaçoso ou vão na fila da saída de emergência que tem mais espaço para as pernas? Quem deu a liberdade a estas tristes figuras de se dirigir a nós, com aquela entonação? Sem um pingo de educação,  me armei para soltar o verbo, mas, naquela altura do campeonato, depois do Chuck infernizar o voo inteiro, o time dos obesos entrou em campo para decidir nos penaltis e então entendi, a poltrona reclinada estava incomodando a fofa e o quanto antes eu subisse o encosto, ela acomodaria o invólucro dos excessos alimentares cometidos outrora. 

Então, com muita paciência e em nome da paz, resolvi terminar a viagem sem tecer comentários ou dirigir a palavra aos tepeches. Afinal o passeio estava tão bom, não iria me indispor com eles, porque a confusão seria grande.

Quando saímos daquele avião foi um alívio, simplesmente para aprender a dar mais  valor,  à palavra PAZ. Ela é de suma importância em nossas vidas.

Nota: É lamentável ver o povo que outrora não possuía condições de viajar de avião e agora o tem, demonstrar tanta falta de educação e compostura, especialmente em se tratando de ambiente público, onde os passageiros mais educados, pagam um preço bastante alto por conviver com estes outros,  que não têm a mínima noção de respeito aos  limites entre o seu espaço e o espaço alheio. Pessoas assim devem permanecer em seus habitats de origem, provavelmente selvagem, onde a linguagem entre seus pares, deve ser a mesma. isto é apenas um relato da realidade brasileira. Cômico se não fosse trágico.

O Expresso passou voando baixo hoje. 





terça-feira, 26 de julho de 2011

SECULO XXI - EIS O PRESENTE E O FUTURO

É verdadeiro dizer que milhões de pessoas no mundo,  atravessaram as últimas décadas e viveram infindáveis experiências e presenciaram muitas coisas, boas e ruins. Vamos falar de algumas boas, como Elvis Presley, Beatles e tantos outros que marcaram gerações com sublimes obras primas e ainda  sobrevivem no cotidiano de muita gente, pois certas obras ficam para a eternidade, Van Gogh e Da Vinci que o digam.

Viramos o século com grande expectativa, principalmente para aqueles que viveram as décadas de 70,80 e 90 e que foram baseados nos filmes e na corrida espacial. Chegaríamos em 2001, como uma odisséa no espaço?

Infelizmente o século XXI não foi aquilo que imaginávamos, mas ainda sim, tivemos espetaculares descobertas e uma evolução humana e tecnológica impressionante. Carros bem desenvolvidos do ponto de vista científico, não temos mais a carburação e sim as injeções eletrônicas. Temos o computador em miniatura que nos conecta com o mundo todo, temos celulares pequenos, com Internet, foto, filmagem, entre tantas outras coisas que o mundo moderno e o novo século nos proporciona. É incrível a velocidade que as coisas se desenvolvem.

Mas, independentemente de tudo isto, não podemos perder o norte da vida humana e da dignidade que cada ser merece ter. por um lado alta tecnologia, por outro, muita pobreza, ignorância e até extremos que por vezes nos deixam boquiabertos.

Dizem que no Século XXI teremos ainda mais evolução nas diversas áreas do conhecimento humano e espero poder viver e ver esta evolução.

Dizem que o desenvolvimento de um tipo de turbina para aviões, reduzirão o tempo de viagem entre o nosso continente e a Europa, América do Norte, Oceania, etc. Uma viagem à Paris será realizada em duas ou três horas, que maravilha.

No entanto, espero que o conhecimento humano,  também evolua no campo científico da medicina, para resolver questões antigas e outras mais atuais, como o câncer, Alzhaimer, Parkinson e consiga inibir seres humanos com deficiência física ou mental, amenizando o sofrimento de tantos irmãos que sofrem em clínicas ou em leitos, sem uma expectativa melhor de vida.

Será que os iluminados cientistas não poderiam criar alimentos diferenciados e que pudessem difundi-lo de modo a erradicar a fome no mundo?

Bem, o Século está apenas começando e muito há que se fazer nele, mas o principal deste século é termos gente com boa vontade para lutar e eliminar as drogas do País e do Mundo, pois diante de tanto bem que o mundo moderno pode proporcionar ao ser humano, a droga é o contraponto deste bem e como sempre tivemos como premissa que o bem sempre vence o mal, vamos unir forças e derrubar este mal que aflige tanta gente e desfaz tantas famílias.
O EXPRESSO diz e pede aos leitores que também digam NÃO ÀS DROGAS.

O Expresso passou rapidinho hoje, mas ele volta.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

PARTIDA E CHEGADA

Quando as palavras são postas da maneira certa, ela pode ser um poema, um ponto de vista ou até mesmo um conforto. Quando as li, lembrei-me dos meus pais e hoje o expresso vai com as palavras de Henry Sobel, para homenagear os queridos Pedro e Elza, eternos amores e lição de vida.

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro" !!!

Assim é a morte

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente.

Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino.

Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: "já se foi", no além, outro alguém dirá :

"já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.

Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas.

De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou.

O Expresso passou mais uma vez, obrigado.

























terça-feira, 19 de julho de 2011

O NEUTRO DA GRAVIDADE

Para os mergulhadores é simples reconhecer o que descrevemos abaixo, mas para os que nunca mergulharam, vai uma pequena mostra do prazer e da alegria de mergulhar.

A sensação primeira do indivíduo ao pretender mergulhar, provavelmente é uma mistura de adrenalina e receio diante do desconhecido mundo subaquático.

O desconforto de vestir roupas de neoprene, muitas vezes não é das melhores, especialmente quando se está num barco balançando e você prestes a vomitar. O melhor remédio é logo se lançar ao mar para estabilizar o cérebro e o estômago. Além disso você ainda conta com um cilindro pesando uns 20 nas costas.

Num barco tudo pode acontecer, mas, superados alguns incômodos da aventura, vem o momento mais prazeroso, o salto em direção ao mar. A primeira vez parece que você irá cair no mar a fundar no grande azul e morrer, mas não é nada disso.

A roupa não lhe deixa afundar, por mais que você queira, você não consegue. Já na água, você aguarda o momento certo para iniciar a submersão em direção ao big blue.

Iniciar a descida significar acionar o botão do colete para ir murchando aos poucos e você começa a descer lentamente. É muito interessante quando você fica entre o olhar do céu e a água, onde ela passa a confundir a máscara e os olhos até que sua cabeça entre totalmente em contato com a água e você passe a ver somente a água.

Estas sensações são muito boa e neste momento você olha ao fundo do mar e vê a imensidão do oceano se abrindo para você, num mundo totalmente diferente do nosso, onde não há barulho, veículos, buzinas ou qualquer outro ruído, exceto da sua respiração e as bolhas de ar buscando a superfície.

O mundo marinho se abre e vira uma aventura inigualável. Peixes, crustáceos, corais e tudo o que o local lhe proporcionar de bonito.

Não há palavras para descrever o grande prazer que o mergulho proporciona, senão dizer que a troca do mundo normal para o subaquático e a retirada de todo o peso do corpo onde se aloja a atmosfera que lhe torna neutro. Isto retrata exatamente a leveza do ser ou como Kundera retratou a insustentável leveza do ser, não naquela perspectiva, mas na real leveza que o mergulho proporciona à própria massa corporal.

Depois de alguns anos de mergulho e muita literatura sobre o tema, vejo como o Homem Jacques Coustou enxergava a riqueza dos oceanos e do mergulho e não poderia ser outra pessoa a melhor definir o mergulho senão ele próprio, quando escreveu:

"Desde que nasce o homem carrega o peso da gravidade nos seus ombros. Ele está amarrado na Terra. Mas ele só tem que mergulhar na água para se sentir livre. Dentro d'agua flutuando, ele pode voar em qualquer direção: para cima, para baixo, para os lados. Sob a água o homem se torna um arcanjo."
Jacques Cousteau

segunda-feira, 11 de julho de 2011

CELEBRIDADES X CÉLEBRES PESSOAS

Hoje estava navegando pelos portais da net, como o Uol, Ig, etc, quando vi uma notícia sobre as férias das celebridades pelo mundo afora. Refletiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii............e o Kiko? Como dizia antigamente, e o kiko tenho com isso? 
Nada, mas serve de base para valorizar o que efetivamente deve ser valorizado.

Já notamos que a palavra Celebridade, não diz absolutamente nada, exceto quanto a fama ou um ser conhecido, especialmente no Brasil, como por exemplo participar de reality show, você é alçado à celebridade  ou estar na mídia já basta para ser conhecido e célebre figura do mundo contemporâneo.

Quanto mais vivo, menos gosto disso ou menos valorizo isto.
Em outros tempos quando via Marília Pera,  Gianfrancesco Guarnieri, Lima Duarte, Joana Fomm, Juca de Oliveira, Araci Balabanian, Debora Duarte, Irene Ravache, Carlos Vereza e até mesmo o Plinio Marcos na porta das Faculdades vendendo seu Navalha na Carne e tantos outros talentos,  que davam um verdadeiro show de talento, interpretação e aí sim a verdadeira celebridade.

Hoje vejo as pessoas até pagam para entrar ou estar na mídia, desejando aparecer a todo custo e a qualquer preço. Por isso vejo que o tempo é sábio e quanto mais distante das fotos, cameras e tudo que se traduza em mídia melhor ainda. Valorizo, o anônimo que trabalha, trabalha e trabalha muito, sem a necessidade de querer ficar em evidência ou na mídia.

Para quem gosta, respeito, mas não faz parte do meu meio.

Hoje minhas Célebres Pessoas, são aquelas que convivemos no dia-a-dia e estão na luta por um mundo melhor e íntegro, pessoas que estão todos os dias ralando, pegando no batente logo cedo, que picam o cartão, que pegam seu transporte e vão trabalhar religiosamente, vivem os momentos bons e ruins, estão juntas para encarar qualquer desafio e engrandecer a si proprio e seus colegas e não se deixam levar pela banalização que o Brasil moderno vem incutindo na cabeça do povo, que ainda mantém um bom senso crítico das coisas e ainda mantém o pé na realidade da sua própria ou do seu próximo, aquele que sabe o preço do leite, do feijão e das coisas triviais que traduzem a realidade do brasileiro.

Enfim, ainda prefiro as minhas célebres pessoas do que as celebridades fabricadas pela mídia barata que vem dando o tom do brasilzinho moderno.

O Expresso passou mais uma vez.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ANJOS DE DEUS NA TERRA

Quantas dimensões temos na vida. Já estamos com TV tridimencional não é?

Ficamos repentinamente muito próximos do Grande Ser e é muito gratificante.

Tudo se transforma muito rápido, os horizontes se abrem ao infinito e tudo se realiza, muita luz e sabedoria. Os temores vão embora, os limites diminuem e a confiança cresce. Não existe mais o egoismo, ódio, só a alegria da bondade, da vida feliz e farta.

Quando entramos no seu campo magnético, saímos do atual estágio, para outra dimensão, onde todo o reconhecimento do ser humano acontece, seus sonhos mais profundos vão aos poucos se transformando na realidade que voce imagina.

Renasce toda a esperança perdida e as limitações vão embora. Nele tudo é possível, do mais simples ao mais completo.

A mutação tridimensional tem vida própria e somente os anjos de Deus, na terra, conseguirão enxergar a magia da mutação dimensional que reside na bondade e na mais pura essência do ser.

Tudo se transformará amanhã, basta acreditar. Não devemos desistir, por mais que pessoas julguem erroneamente ou lhe imputem protótipos de conveniência e até mesmo tentem denegrir sua imagem para tirar proveito próprio, sempre terá em seu favor,  a benignidade Dele, acredite e não desista.

Estes entes são temporários, mas a nova dimensão dos anjos de Deus será infinita.

Acredite, sempre haverá um amanhã melhor. Os anjos não desistem.

Expresso U P Noturno

segunda-feira, 4 de julho de 2011

TECNOLOGIA E ELETRICIDADE - "A PROXIMA GUERRA?"

Aos leitores, ainda escreverei um livro sobre o tema, o que me falta é tempo.
É muito interessante voce observar e refletir sobre a coisas ao seu redor. Numa destas observações do dia-a-dia, até porque é tão evidente que qualquer um sente não na pele, mas nos ouvidos  e nos olhos, a tecnologia que invadiu a vida contemporânea.
Celulares, notbooks, ipad, ipod, tablets, computadores, ou seja, realmente estamos vivendo a maior época da comunicação entre pessoas, lugares, países, enfim o mundo todo. Aliás o  mundo está revestido por uma camada de ondas sem precedente.
Para quem beira os 40, 50 ou mais anos, viveu num tempo em que o telefone, quando se tinha, era fixo,  nada mais.  As informações eram recebidas através de rádio, jornais, revistas e TV. A evolução entre a máquina de escrever e a máquina elétrica foi muito grande. Sem muitos detalhes, vivi a introdução do computador por mainframe e os terminais de computador, nos bons tempos do Banco Safra. Aquilo era uma evolução estupenda e eu estava vivendo aquela evolução. Sempre gostei de tecnologia e por isso facilitou minha vida no aprendizado e manuseio daqueles terminais. Mais adiante ví o aparecimento do microcomputador e não poderia deixar de lembrar do Prológica, uma máquina de escrever eletrônica com um vídeo e utilizava disketes 3/4, um avião no mundo moderno e isto lá para 1985.

De lá para cá, a evolução da tecnologia foi absurdamente grande, o ser humano criou coisas fascinantes, dentro de chips muito pequenos e hoje vivemos com toda esta evolução ao nosso alcance e em todas as áreas que o ser humano habita ou não.

Já temos inclusive uma estação espacial e componentes viajando pelo universo e em busca de vida em algum  planeta perdido. É incrível a capacidade do ser humano. Dizem especialistas que a evolução deste século será ainda maior.
Por outro lado e apesar de haver grande evolução, cada vez mais dependemos da energia elétrica para fazer funcionar todos os aparelhos que dia-a-dia são introduzidos nas nossas casas e nossa vida.

Mas tem algo curioso nisto, estamos a cada dia mais dependentes da energia elétrica. Antes a luz era a vela ou querosene, hoje é lâmpada que depende energia. Antes a máquina de escrever era manual, hoje os computadores demandam energia, tudo ao nosso redor depende da energia. Em breve os carros serão movidos a eletricidade e tantas outras coisas funcionarão com a energia elétrica.

Vemos grandes condomínios construídos e centenas de pessoas se alojando em moradias verticais. Várias funcionalidade estão diretamente dependentes da energia elétrica.

São Paulo, como a maior metrópole do país, assim como as outras capitais, aglomeram milhares de pessoas, utilizando chuveiros elétricos, microondas, ar condicionado, aquecedores  e inúmeros eletrodomésticos consumindo infindáveis megawatts, sem fim.

Toda a produção das industrias, empresas e outros segmentos têm como força motriz a energia elétrica. Ora, tudo isto nos mostra que tudo vem caminhando para uma dependência direta da energia elétrica, onde só percebemos sua grande importância, quando as distribuidoras interropem seu fornecimento ou quando as forças da natureza, especialmente no verão, mostram sua força e desabam raios, trovões e algumas árvores caem sobre os fios ou quando sofremos algum apagão, como ocorreu alguns anos atrás.

Imaginem toda esta população sem energia elétrica por 10 dias? Como as novas gerações se arranjariam com esta situação. Como viver 10 dias sem TV, computadores, microondas, Ipods, Ipads, tablets, etc? Como ficariam os alimentos após 10 dias na geladeira? O que aconteceria com os alimentos?
O brasileiro seria comportado e educado como foram os japoneses após o terremoto e a tsunami de fukushima?

E se este tempo se estendesse por mais tempo? Como subir e descer dos grandes edifícios, sem energia para os elevadores.

Fico observando as pessoas se habituarem a vida moderna, mas não vejo pessoas se preocupando com alternativas para um eventual caos desta magnitude.

Bem, diante destas suposições, tenho que voltar às origens e lembrar de como viviamos sem tanta energia elétrica, tecnologia e tantos aparelhos eletrônicos.

A iluminação seria a luz de velas ou lanternas se ainda houver pilhas ou baterias. O alimento poderia ser preparado com lenha, onde houver ou carvão e haja churrasco. Mas não temos carne, os supermercados cerraram as portas, pois não há qualquer alimento, tudo se esgotou, também, foi um "..salve-se quem puder", cerca de um milhão e meio de peddoas estiveram no extra, outro milhão foi para o carrefour, tudo se esgotou em poucos minutos.

Só restou fubá para fazer polenta e olha lá, pois se bobear, nem isto tem para o jantar.

Enfim, um verdadeiro caos.

A próxima guerra não será por armas, nem precisa, basta desligar o interruptor e estaremos fritos.

O Expresso passou, com muita energia e no horário Noturno.

Não deixe de ler os carneiros maquiavélicos.

sábado, 2 de julho de 2011

CARGA TRIBUTÁRIA

 O Brasil passou longos anos com suas fronteiras cerradas, com tímidas exportações e importações. Lembro que se falava muito da exportação de laranjas para os Estados Unidos, principalmente quando eles sofriam as grandes geadas e sua produção era afetada. Mas, pouco ouvia se falar de exportações e quase nunca das importações. Além disso, as indústrias brasileiras e as multinacionais que se encontravam no país tinham um mercado bom a cativo, sem grandes concorrentes entre si. Com o passar dos anos e as mudanças políticas que ocorreram no final de 1989 e 1990, na gestão do Presidente Collor, iniciou a abertura de algumas importações. Via-se os primeiros veículos importados da antiga União Soviética, como o Lada e o Niva e outros veículos que não me recordo bem. Bastou cerca de 10 anos para haver um incremento assustador das importações e em contrapartida as exportações também cresceram muito, o que foi bom para o País. O lado ruim desta história, é que a percepção que tenho é uma diminuição de empresas brasileiras, especialmente porque muitos produtos que eram produzidos no Brasil, são produzidos na Ásia, sob um custo de produção muito baixo. Talvez, com o passar dos anos e a crescente importação e produtos que entram ilegalmente no país, sentiremos mais o impacto do desemprego, caso as autoridades deixem de olhar o equilíbrio na balança comercial.



Por outro lado, também se percebe que muitos produtos vendidos aqui no Brasil e que são importados, batem os preços de produtos similares produzidos no país. Isto se deve a carga tributária brasileira que está entre as maiores do mundo. São muitos impostos incidentes sobre os produtos e a mão de obra que acabam por encarecer os produtos nacionais, inclusive nossa alimentação.


Já os produtos importados, muitas vezes sem grande tributação no país de origem, chegam ao Brasil com preços bastante atrativos e dificultam a venda dos produtos brasileiros, pois a concorrência chega a ser desleal quando se comparam os preços. Será que um dia importaremos a grande maioria dos nossos produtos e sucatearemos a indústria nacional? Perderemos mercado e deixaremos de ter empregos para os brasileiros? Ou não precisaremos de empregos e nosso país será tão grande que não precisaremos trabalhar, vivendo apenas da especulação financeira? Pouco provável!!!


O Brasil necessita de maior competitividade e o papel do governo é fazer um equilíbrio entre os valores dos produtos nacionais e as taxas de importação equilibradas diante da carga tributária nacional, só assim teremos como competir com outros países.


O melhor a se fazer é reduzir drasticamente a carga tributária para que possamos comprar mais produtos nacionais ou mesmo importados, com os poucos reais que sobram para os brasileiros assalariados, quando ainda conseguem ter empregos.


Por hoje é só, porque no Expresso é sábado.


Convido todos os amigos e os desconhecidos a iniciarmos um movimento e quiçá uma grande mobilização nacional para o alívio da carga tributária.


Podemos chamar de "Expresso Tributário - O fim do Martírio".


quinta-feira, 30 de junho de 2011

DINHEIRO X ESCRAVIDÃO MODERNA

As vezes as reflexões ajudam a entender os aspectos históricos da humanidade. Apesar de se ter conhecimento histórico e literário sobre a escravidão, não há dúvida que o sofrimento dos negros imperava nos tempos da escravidão. Aliás este é outro triste episódio da humanidade. Assim como a escravidão, não menos cruel foram os nefastos anos de perseguição aos judeus e demais seres que sofreram com a segunda guerra mundial. O homem, em certos momentos da história, se mostra um verdadeiro ser teratológico, ou seja, uma monstruosidade imensa.

Observando dados históricos, é oportuno traçar alguns paralelos para buscar alguns entendimentos sobre a atualidade e perceber se o que já se viveu não está por se repetir ou simplesmente ver outros acontecimentos que se tornam configurações variantes daquilo que outrora foi vivido por outras pessoas e que não se deve repetir jamais.

Como a história pode se repetir, mas com outra roupagem, os paralelos as vezes parece fazer sentido, mesmo que seja algo muito distante dos fatos passados.

Refletindo um pouco, sabemos que anos atrás, para se viver, não havia tanta complexidade para uma subsistência simples e digna. Viver era mais simples.

Aliás, para se viver, um pouco de arroz, feijão e um ovo frito, bastava para satisfazer a fome. Quando criança, isto bastava para se ter energia o dia inteiro para jogar bola na rua, correr e fazer muitas atividades que hoje rarearam, frente ao "progresso". Para quem viveu na década de 70 em São Paulo, lembra-se que muitas ruas eram de terra, razão pela qual, aquelas gerações tinham como quintal, as ruas da redondeza onde moravam. Não tenham dúvida, era excepcional viver em São Paulo naquela época. O leite era comprado em garrafas de vidro, jamais havia ouvido falar em caixinha de leite ou saquinho plástico de leite. Muitos mantimentos eram comprados a granel, por quilo. Os doces se resumiam a paçoca Amor, suspiro branco e rosa, tabletes de gibi, feitos a base de amendoim ou doce de leite. As bebidas em festinha não eram coca-cola, sprite e outras, eram os Qsucos e quando o aniversariante era mais abastado, havia a tubaina.

A vida foi passando e o progresso chegando, trazendo consigo, uma série de coisas úteis, novidades, guloseimas mais interessantes, mas também, trouxe a violência, o asfalto, as luzes nas ruas, o metrô, entre inúmeras outras coisas que aparentemente eram bens relevantes e atrativos. No entanto, quanto isso custou para as pessoas? As crianças de hoje em dia, muitas delas, limitam-se a apreciar um jogo de video game ou a internet ou mesmo sem as posses necessárias para se ter tais condições, ficam confinados em prédios de condomínio, sem amigos, sem acesso as brincadeiras que a infância pode proporcionar. A própria criatividade das crianças, ao que parece, vem sendo reduzida, pois o mundo moderno já tem tudo pronto. De certo modo há muitas coisas interessantes no mundo moderno, mas, uma infância mais rica em brincadeiras, vem se limitando as que ocorrem nas escolas.

Isto reflete um mundo moderno antagônico, pois antes não necessitávamos de tantas coisas, enquanto hoje, temos ao alcance infinitas coisas, mas não conseguimos tê-las ou se a temos, não conseguimos usufruir delas em sua plenitude. O tempo ficou raro, pois a rotina moderna consome praticamente o dia inteiro, sem perceber o quanto perdemos. O contexto moderno vem se tornando muito cruel conosco. Antes se trabalhava para morar e comer. Hoje trabalhamos para se ter tantas coisas (muitas vezes inúteis) ou simplesmente usufruir de certas coisas que a sociedade ou o contexto exigem, mas que no fundo não levam a lugar algum.

O mundo moderno substituiu a vela que iluminava, pela energia elétrica e a lâmpada, mas você é obrigado a pagar pelo serviço, sem qualquer outra opção alternativa. Antes não se tinha telefone. Com o passar dos anos, o telefone se tornou acessível e muita gente comprou-o, obviamente arcando com o custo da compra e do serviço prestado pela operadora. Um pouco mais adiante vieram os celulares, que acabaram por democratizar a comunicação telefônica, mas há o seu custo implícito. Antes não havia TV e um belo dia ela chegou. Novidade maior não poderia acontecer, já que o único meio era o rádio e o jornal. Enquanto havia apenas a TV aberta, estava bom, mas inventaram a TV a cabo e toca buscar meios para obter uma assinatura. Da-lhe custo. Mais adiante veio a internet, que invenção fantástica, pois ela ultrapassou os limites do conhecimento humano e se sobrepõe à chegada da TV, mas, como nada é de graça, antes de falar em internet, você precisou adquirir um computador e em seguida, um provedor e posteriormente utilizar a internet. Dá-lhe custo. Sem se alongar, obviamente que os exemplos são apenas ilustrativos, já que a vida moderna tem milhões de bens úteis ao ser humano, conforto e satisfação, que para citá-los, não haveria memória que pudesse alcançar esta infinidade de coisas.

Certo é que viver hoje em dia, está custando muito para o ser humano. Muitos sequer têm condições de ter o básico para sua subsistência, mas os carnets de prestações são inúmeros.

Enfim, o paralelo consiste na percepção de quanto somos escravizados pelo dinheiro. Hoje as contas mínimas, sem qualquer luxo, demandam um esforço tremendo para mantê-las em dia. O que dirá quem possui todas as coisas que o mundo moderno dispõe para elas. Será que os brasileiros e o próprio mundo não está conduzindo as pessoas para um novo formato de escravidão? Será que estamos conseguindo enxergar os efeitos desta vida moderna e para onde ela nos levará? Basta ver os efeitos da natureza e suas manifestações mais recentes, para percebermos que algo no mundo não anda muito bem. Grande parte da humanidade vem destruindo o planeta, vem poluindo suas águas, desmatando as florestas e dizimando os animais. Para onde a modernidade nos trouxe? Para onde ela nos levará?

Estas são apenas reflexões, pois as contas não param de chegar. Será que devemos voltar para o tempo da vela ou com o passar dos anos o mundo convidará o homem a voltar às suas origens? Espero que não.

Reflita, observe o mundo a sua volta, vale a pena e não pagamos nada por isso. Deus está acima de tudo isto e nós precisamos mais Dele do que o dinheiro. Não se vive sem Ele, mas estão "enaltecendo" em demasia a fúria financeira.

Que Deus nos proteja e nos ilumine.

O EXPRESSO passou rapidinho hoje.